Poemas.
- O Autor
- 21 de abr. de 2018
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Há uma certa poesia em viver de um modo diferente, abstenho-me da coscuvilhice dos vizinhos, dos amigos cujos sonhos são importados, dos requerimentos da família e exigências de se ter um apelido e sou feliz. Feliz como se habitasse um poema, porque tenho todas as possibilidades aos meus pés e todas as certezas na pessoa que quero ser, na vida que quero viver, sem desperdiçar mais cada batida deste coração descompassado, com uma sociedade de conveniência. Livro-me das correntes, do certo e errado, do pensamento todo no futuro idealizado por alguém que se esqueceu de continuar a sonhar, do que esperam de mim, sem esperar nada de ninguém e sou livre como um poema. E, por ser livre, consigo viver essa plenitude incompreendida, mesmo quando a necessidade de agradar fala mais alto e o sussurro dos que não vivem chega mais longe. E se me perguntarem, a o meu único desejo é ser um poema, ainda que poucos gastem o seu tempo a tentar compreendê-lo.
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