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IV. Abraça-me com as palavras

  • Foto do escritor: O Autor
    O Autor
  • 25 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

Sempre me escreveste as melhores cartas de amor que alguém poderia receber. Dizias que era tudo na tua vida, que me amavas como nunca amaste ninguém e que eu era a pessoa certa, para sempre. Sempre me elogiaste com as palavras certas, no tempo certo e com as pessoas certas. Sempre mostraste o nosso amor àqueles que nos rodeavam e àqueles que mais amávamos. Sempre usaste as palavras certas, nas alturas certas, mas nunca agiste da maneira certa nos nossos recantos. No regressar a casa, nas longas viagens e nas longas noites era-te indiferente. Ainda me lembro da primeira vez que me magoaste e, na altura certa com as pessoas certas à nossa volta, usaste as palavras certas. Ainda me lembro do meu perdão de todas as vezes que se seguiram em que, a cada noite e viagem de regresso, me magoavas só com o olhar ou o toque das tuas mãos a deixarem-me marcas eternas no corpo e no coração. Oxalá me amasses tanto como agias, quando não éramos só nós. Oxalá que todas essas palavras que dizias aos outros se tornassem em atos e gestos de amor. Verdadeiro amor. Abraça-me. Mas, abraça-me com (essas) palavras" .

Texto escrito por byiols: https://byiols.wixsite.com/writingfeelings

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