Lutas
- O Autor
- 22 de out. de 2018
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E de repente é como se não houvesse amanhã, como se nos fossemos fragmentar. E sinto-te o medo de perder este instante.
Quando o querer nos esmaga um contra o outro e não há corpo que chegue para as tuas mãos, tão vazias, tão cheias de nada.
Cada toque teu.
E a sede que nos alimenta.
E a volúpia dos movimentos.
O desejo que cresce dentro de nós a cada quilómetro, a cada minuto que não passo a beijar-te, só para depois explodir quando nos tocamos.
Há lutas que estamos destinados a perder. E que queremos perder.
Por isso, quando te perguntarem o que nos mantém de pé, diz-lhes que adoro o teu beijo.
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