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Introspecção

  • Foto do escritor: O Autor
    O Autor
  • 11 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Já há algum tempo, tive alguns pedidos para escrever textos a abordar temas relacionados com a insegurança e a ansiedade. Resolvi agora construir uma série de textos chamada "(Auto)Salvação" a abordar estas temáticas. Este é o primeiro deles, e é um texto em nome próprio sobre este blogue, espero que chegue ao vosso interior.


Quando criei o Sinto-te, foi por insistência de uma amiga que estava de partida. Na altura, prometemos que iríamos dar alguns passos no sentido de realizar alguns sonhos que tínhamos engavetados. Em simultâneo, este espaço era uma forma de expressar aquilo que não conseguia tantas vezes verbalizar e um espaço de aproximação. Mas nunca acreditei que alguém me quisesse ler, assim como ainda não acredito que algum dia alguém me queira publicar... Ainda assim, tenho procurado dar seguimento a este projecto e não imaginam a felicidade que é de cada vez que recebo um feedback positivo da parte de quem me lê. Todos, TODOS (!), transportamos connosco sonhos, aptidões, vontades que engavetamos. Por vezes, era preciso uma única voz que se sobrepusesse a todas as outras e que nos dissesse "Isso faz todo sentido! Vai em frente, eu vou contigo.", uma única voz de positividade que nos fizesse acreditar que aquilo que trazemos connosco é válido e possível de se tornar realidade. Mas vivemos num mundo de fotocópias e quando damos conta, abafámos aquilo que somos em prol do que os outros são, em prol do que alguém disse que tínhamos de ser. E damos por nós em volta de uma nuvem de desilusão e insegurança por acharmos que nunca seremos bons o suficiente, por nos compararmos sempre ao vizinho, ao colega, ao amigo, ao primo sem respeitarmos que somos seres individuais e que, cada um de nós tem direito a traçar o seu próprio caminho ao seu próprio ritmo. A felicidade não é algo fixo, a felicidade está em nós e em respeitarmos a nossa essência. Não é o que vendem nos filmes, séries e telenovelas. E só temos de aprender a respeitar-nos a nós mesmos, àquilo que somos e aos outros. Aprender a dar a mão em vez de apontar o dedo, mesmo que, a maioria das vezes não consigamos rever-nos nas ideias dos outros. E aprender que aquilo que queremos e sentimos é válido, é sempre válido. Só não é válido desistir de nós mesmos, só não é válido estarmos constantemente a procurar aceitação em algo que não nos preenche, só não é válido invalidarmo-nos por causa do que pensam de nós. Acreditem em vocês mesmos e não deixem que alguém vos diga que aquilo que querem ser não é felicidade, porque a felicidade está sempre dentro de nós à espera de sair cá para fora.


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